* Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, admitiu em publicação em rede social que partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a orientação de reter a distribuição de dividendos extraordinários da estatal.
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, admitiu em publicação em rede social que partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a orientação de reter a distribuição de dividendos extraordinários da estatal.
"Falar em "intervenção na Petrobrás" é querer criar dissidências, especulação e desinformação", afirma ele, em outro trecho.
Conforme noticiou a CNN, Lula arbitrou um conflitou entre Prates e o conselho de administração e deu a ordem para reter os dividendos durante uma reunião no Palácio do Planalto da qual participaram os ministros Rui Costa, Fernando Haddad e Alexandre Silveira.
Especialistas em mercado de capitais ouvidos pela reportagem afirmam que a publicação de Prates dá margem a dúvidas se a empresa está cumprindo corretamente a lei das estatais.O acionista pode orientar seus conselheiros, mas não pode vincular seu voto e deve agir sempre no melhor interesse da companhia. Depois da decisão de reter os dividendos, o valor de mercado da empresa caiu.
Conforme o artigo 115 da Lei das SA, "o acionista deve exercer o direito a voto no interesse da companhia; considerar-se-á abusivo o voto exercido com o fim de causar dano à companhia ou a outros acionistas".
Procurada, a Petrobras não se manifestou.
Fonte: CNN Brasil