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Economia

"Não podemos criar falsa expectativa", diz Rui Costa sobre programa que reduz valor de passagens aéreas


* O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a população não deve criar "falsa expectativa" de que o lançamento do Voa Brasil vá reduzir os valores das passagens aéreas.

Segundo ele, a iniciativa visa apenas o corte de custos dos bilhetes para aposentados e alunos do Prouni.

Durante participação no programa "Bom Dia, Ministro" nesta quinta-feira (21), Rui Costa foi questionado sobre um possível prazo para implementação do projeto, que já sofreu sucessivos adiamentos.

Segundo o ministro, o Voa Brasil foca estimular o uso do transporte aéreo, principalmente entre pessoas que raramente o utilizam, fazendo com que elas comprem suas passagens antecipadamente.

"O programa tem a finalidade de estimular o uso para pessoas que nunca usaram ou usam raramente e, de alguma forma, atingir um público segmentado. Não podemos criar a falsa expectativa de que [o programa] vá resolver o problema do custo da passagem em geral no Brasil", afirmou.

"O custo da passagem no Brasil é muito alto comparado com qualquer país do mundo. Às vezes o custo entre capitais é mais caro do que comprar uma passagem internacional para ir à Europa".

O Voa Brasil visa oferecer passagens aéreas a preços acessíveis, inicialmente fixadas em R$ 200, para determinados grupos sociais.

A proposta beneficia aposentados e alunos do Prouni que nunca viajaram de avião ou que não tenham viajado nos últimos 12 meses. Cerca de 20,8 milhões de aposentados e 600 mil estudantes estão aptos a participar.

O lançamento do programa enfrenta adiamentos desde a gestão de Márcio França à frente do Ministério dos Portos e Aeroportos. França deixou o cargo em setembro de 2023, sucedido por Silvio Costa Filho.

Em entrevista à TV Cultura, o ministro Costa Filho indicou que ainda este mês a nova versão do programa deve ser lançada.

Apesar da medida não ter como foco direto a redução dos valores das passagens, Rui Costa informou que os ministérios da Fazenda e de Portos e Aeroportos têm se esforçado junto às empresas para alcançar essa meta.

No entanto, as aéreas apontam dificuldades em baixar os preços para os usuários, citando o alto custo do combustível e um passivo de R$ 1 bilhão relacionado a indenizações por atrasos e cancelamentos de voos.

De acordo com o ministro da Casa Civil, as companhias aéreas chegaram a mencionar uma "indústria de fabricação de ações judiciais".




Fonte: CNN Brasil

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