De acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde, o município soma 108.158 casos confirmados da doença até o momento. No entanto, o painel de monitoramento do governo estadual ainda aponta 19 mortes.
Há duas semanas, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) assinou o decreto de estado de emergência para dengue, em decorrência do avanço da doença. Atualmente, a taxa de incidência na cidade é de 944 casos para cada 100 mil habitantes — a partir de 300 é considerada epidemia.
A prefeitura informou, na última sexta-feira (29/3), que vai aplicar a vacina contra a dengue nas escolas do município. Inicialmente serão contempladas as crianças na faixa etária entre 10 e 14 anos de idade, conforme orientação do Ministério da Saúde. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.
Na quarta-feira (27/3), o Ministério da Saúde havia anunciado a ampliação da estratégia de combate à dengue com a inclusão de mais 165 municípios contemplados com doses da vacina, incluindo a cidade de São Paulo. De acordo com o ministério, a previsão é que nesta semana as doses comecem a ser utilizadas, a depender do processo de logística de cada localidade. Ainda não há informação sobre o início da vacinação na capital.
Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:
O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e garantir a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:
Além do tratamento, a prevenção da dengue é crucial. O Ministério da Saúde alerta para a necessidade de conscientização da população sobre a importância de medidas como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes e instalação de telas em janelas e portas.
Fonte: Metrópoles