* Adversário político do presidente Lula, o governador Eduardo Leite (PSDB) não foi consultado ou mesmo comunicado previamente sobre a criação do ministério extraordinário para administrar os recursos federais na tragédia das chuvas do Rio Grande do Sul, apurou a CNN.
Apesar disso, Leite preferiu não entrar em rota de colisão com o governo federal.
O tucano, no entanto, deu aval para as críticas do PSDB, segundo fontes ouvidas pela CNN.
Em nota, o ex-governador Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, disse que a criação de um ministério para o Rio Grande do Sul causa "espanto e estranheza" pela forma como foi criado.
Entre aliados de Leite, há desconforto com a escolha de Paulo Pimenta para o cargo por ser um nome considerado político.
O tensionamento com os tucanos foi atenuado quando o governo bateu o martelo sobre o nome da pasta e a inclusão da palavra "apoio": Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
Procurado, o governador não se manifestou até o momento.
Fonte: CNN Brasil