Iguaba Grande, Macaé e Maricá registram casos de coqueluche

Por Walter Scheurer em 08/07/2024 às 17:00:24

* O Rio de Janeiro enfrenta um aumento no número de casos de coqueluche em 2024. Até o dia 4 de julho, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) confirmou 34 casos da doença, sendo a maioria na capital fluminense, com 28 casos. Na área de cobertural do Portal RC24h, as cidades de Maricá (2), Iguaba Grande (1), Macaé (1) também tem casos confirmados na doença, além de Niterói (1) e São Gonçalo (1).

O número de casos de coqueluche em 2024 já supera o total registrado em todo o ano de 2023 no estado, quando foram confirmados 25 casos. A baixa cobertura vacinal contra a doença, especialmente em 2023, é apontada como um dos principais fatores para o aumento.

A coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa que pode ser grave, especialmente para crianças pequenas. A vacinação é a melhor forma de prevenir a doença. As vacinas pentavalente, DTP e dTpa Adulto garantem a proteção contra a coqueluche.

Em 2023, a cobertura vacinal contra a coqueluche no Rio de Janeiro ficou abaixo da meta para as três vacinas:

Pentavalente: 72,21% (meta: 95%)
DTP: 72,26% (meta: 95%)
dTpa Adulto: 52,51% (meta: 100%)

A SES-RJ alerta para a importância da vacinação contra a coqueluche e reforça a necessidade do público-alvo procurar as unidades de saúde em seus municípios para se imunizar. A vacinação é gratuita e está disponível em todas as unidades básicas de saúde do estado.

Quem deve se vacinar?

Crianças: A vacina pentavalente deve ser aplicada em crianças aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade, e um reforço aos 4 anos de idade.
Adolescentes e adultos: A vacina dTpa Adulto deve ser aplicada em adolescentes a partir dos 14 anos e em adultos a cada 10 anos.
Gestantes: A vacina dTpa Adulto deve ser aplicada em todas as gestantes a partir do 27º dia de gestação, em cada gravidez.

Sintomas da coqueluche

Os principais sintomas da coqueluche são: