Nelson Lima, diretor da SP Águas, explica que a barragem da Penha foi feita para controlar a vazão do rio no trecho em que as comportas estão instaladas. “Quando fortes chuvas atingem o estado, o nível do rio aumenta, fechamos as comportas para garantir que a vazão seja controlada e o rio consiga suportar o fluxo sem extravasar. É importante reforçar que as barragens não impedem a corrente de água de seguir o seu fluxo normal, os equipamentos apenas garantem que a vazão seja controlada”.
O diretor também contou que a cidade possui diversas estruturas ao longo do rio, algumas operadas pela própria SP Águas, outras pela Emae. “Tudo isso faz parte de um conjunto de controle do Rio Tietê, que passa nessa região altamente adensada e urbana.”
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) e a Defesa Civil do Estado de São Paulo, a cidade de São Paulo recebeu 161 milímetros (mm) de chuva apenas nos primeiros dias de fevereiro. O acumulado corresponde a cerca de 65% do total de chuva esperada para o mês todo (246 mm). Entre os bairros mais afetados estão o Jardim Pantanal e Jardim Helena, que se encontram em uma altitude acima da barragem, com distância de 14 km entre ambos os locais, e quando as comportas estão fechadas, o nível do rio segue abaixo dos locais.
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Fonte: Agência SP