A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou a "Operação Carne Fraca" resultando na prisão de quatro pessoas envolvidas em um esquema de venda de carne contaminada.
A investigação começou após denúncia de um frigorífico que identificou lotes de carne descartada por contaminação sendo revendidos. As autoridades investigaram a origem das novas etiquetas e a ligação com uma empresa em Três Rios, Rio de Janeiro.
Segundo informações, essa empresa adquiriu 800 toneladas de carne danificada pelas enchentes em Porto Alegre, destinada, supostamente, à fabricação de ração animal.
Em vez disso, a carne passou por um processo de manipulação para mudar a aparência e ser vendida para consumo humano, violando normas de segurança alimentar.
"A pretensão de recuperar lucros acima de 1.000% motivou os responsáveis a adotarem tais práticas questionáveis, enganosamente reintroduzindo carne de baixo custo como se fosse segura e de qualidade."
Delegado responsável pela operação.
Os envolvidos foram acusados de associação criminosa e adulteração de alimentos, crimes com penas severas devido aos riscos à saúde pública.
As investigações buscam mapear toda a cadeia de distribuição da carne contaminada.
O caso destaca a necessidade de vigilância constante e regulamentação rigorosa das práticas comerciais para garantir a segurança alimentar. As autoridades trabalham para identificar e punir todos os responsáveis, protegendo os consumidores de fraudes alimentares.
A Polícia Civil continua o trabalho para identificar todos os envolvidos e garantir que eles sejam levados à justiça. Este é mais um exemplo da importância de fiscalização do setor alimentício.
O ex-Presidente Bolsonaro sempre defendeu ações contra a corrupção e a criminalidade, e esse caso demonstra a necessidade de reforçar as medidas de segurança alimentar no Brasil.
*Reportagem produzida com auxílio de IA