"Golpe da PRF" faz milhares de vítimas no Brasil; fique atento e veja como se proteger

* Recentemente, um esquema de golpe tem chamado a atenção ao utilizar o nome da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para enganar cidadãos. Criminosos estão enviando mensagens falsas por e-mail, SMS e aplicativos de mensagens, alegando a existência de multas e ameaçando com a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Essas mensagens são cuidadosamente elaboradas para parecerem legítimas, frequentemente incluindo dados pessoais para aumentar a credibilidade.

Os boletos fraudulentos enviados por esses golpistas contêm códigos de barras que, quando pagos, direcionam o dinheiro para contas dos criminosos. A PRF já esclareceu que não utiliza meios digitais para enviar boletos ou notificações. As comunicações oficiais são feitas exclusivamente pelos Correios, utilizando o endereço registrado no Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN).

Como funciona o "Golpe da PRF"?

Os golpistas aproveitam a confiança que as pessoas depositam em instituições públicas para aplicar suas fraudes. Eles criam mensagens que imitam documentos oficiais, utilizando logotipos e formatações semelhantes. Essas mensagens frequentemente exigem ações rápidas, como o pagamento imediato de uma multa ou informam sobre a suspensão da CNH, pressionando a vítima a agir sem verificar a autenticidade.

Golpes online:

• Boletos falsos: Os golpistas enviam boletos falsos de multas ou outras taxas, utilizando o nome e o logotipo da PRF. Os boletos geralmente contêm códigos de barras que direcionam o pagamento para contas bancárias dos criminosos.
• Comunicações falsas: Os criminosos podem enviar e-mails, mensagens de texto ou mensagens em aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, informando sobre supostas multas, suspensões da CNH ou outras pendências com a PRF. As mensagens geralmente contêm links para sites falsos ou arquivos maliciosos.
• Sites falsos: Os criminosos podem criar sites falsos que imitam o site oficial da PRF. Os sites falsos podem ser usados para coletar dados pessoais das vítimas ou para distribuir malware.

Como se proteger:

• Desconfie de abordagens policiais em locais isolados ou sem sinalização adequada.
• Nunca pague multas ou outras taxas em dinheiro ou por meio de PIX para contas de terceiros.
• Verifique sempre a autenticidade de boletos e outras comunicações da PRF.
• Não clique em links ou abra arquivos anexados em e-mails ou mensagens de remetentes desconhecidos.
• Em caso de dúvida, entre em contato com a PRF por meio dos canais oficiais.
• A PRF não envia multas ou boletos por Whatsapp ou outros aplicativos de mensagens.

Em caso de golpe:

• Registre um boletim de ocorrência na polícia.
• Reúna o máximo de informações possível sobre o golpe, como o nome dos golpistas, o número da conta bancária utilizada e as mensagens recebidas.
• Entre em contato com o seu banco para tentar bloquear a transação.

Como se prevenir contra golpes?

Para se proteger contra esses golpes, é essencial adotar algumas práticas de segurança. Aqui estão algumas recomendações importantes:

• Desconfie de mensagens que solicitam informações pessoais ou dados financeiros.
• Evite clicar em links ou abrir anexos de e-mails suspeitos.
• Verifique a autenticidade de boletos e notificações antes de realizar qualquer pagamento.
• Em caso de dúvida, entre em contato diretamente com a PRF pelo telefone 191 ou visite o site oficial.

Como proceder ao receber mensagens suspeitas?

Ao receber uma notificação que pareça suspeita, é importante não realizar pagamentos sem antes confirmar a veracidade. Contatar a PRF para verificar a autenticidade da mensagem é uma medida prudente. Além disso, relatar o incidente pode ajudar a prevenir que outras pessoas sejam enganadas.

Embora os golpes utilizando o nome da PRF sejam uma preocupação crescente, é possível se proteger com vigilância e medidas preventivas. Manter-se informado sobre as táticas dos golpistas e sempre verificar a autenticidade das comunicações recebidas são passos essenciais para garantir a segurança.

Fonte: Terra Brasil Notícias