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Trump Agita o Mercado: Taxas Abalam Bolsas e Ações no Brasil!

Ibovespa reage com cautela em meio a turbulĂȘncias globais após anĂșncio de tarifas.

Por Walter Scheurer em 03/04/2025 às 17:02:50

O Ibovespa apresentou oscilações diante do cenĂĄrio global instĂĄvel, desencadeado pelas novas tarifas econômicas de Trump. A imposição de tarifas impactou negativamente os mercados dos EUA, gerando uma onda de apreensão em diversos setores.

A medida de Trump provocou forte reação nos mercados americanos, com o S&P 500, um dos principais indicadores do mercado acionĂĄrio dos EUA, registrando uma queda de 4%. Essa turbulĂȘncia se refletiu no Brasil, afetando o desempenho de diversas empresas na B3.

Setores especĂ­ficos da economia brasileira sentiram o impacto das tarifas. A Petrobras, por exemplo, sofreu uma queda de 3,28%, pressionada pela desvalorização dos preços do petróleo no mercado internacional, que despencaram 6,88% após o anĂșncio das tarifas e o aumento da produção pela Opep+.

Em contrapartida, algumas empresas do setor financeiro apresentaram resultados positivos. O ItaĂș Unibanco PN (ITUB4) registrou um avanço de 1,59%, impulsionado pelo bom desempenho do setor financeiro como um todo, que teve um aumento de 1,29% no Ă­ndice.

Ainda no cenĂĄrio domĂ©stico, a Auren ON (AURE3) destacou-se com uma alta de 7,04%, acompanhada de perto pela Engie Brasil ON (EGIE3), que subiu 4,72%. Essa valorização ocorreu em meio às discussões sobre a flexibilização dos cortes de geração de energia por usinas eólicas e parques solares, que tĂȘm impactado essas empresas.

"Por um lado, os produtos brasileiros perderão parte da competitividade em relação aos fabricados nos EUA, que não pagam a taxa, e alguns setores podem sofrer mais. Por outro, como as tarifas para outros paĂ­ses tiveram aumento maior, determinados segmentos do Brasil podem ganhar competitividade relativa." disse Iana Ferrão, economista do BTG Pactual.

Apesar das incertezas, alguns analistas veem oportunidades para o Brasil em meio à guerra comercial. Setores de commodities, por exemplo, podem se beneficiar ao conquistar mercados que os EUA venham a perder devido a retaliações de seus parceiros comerciais.

"A magnitude dessa perda dependerĂĄ de quanto a economia mundial se deteriorarĂĄ." complementou Iana Ferrão.

*Reportagem produzida com auxĂ­lio de IA

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